segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sonhos 1

Há quase 3 anos atrás, no mês de meu aniversário, ganhei dela um caderno, a ser usado como diário, com o tema do Pequeno Príncipe, personagem de Saint Exupéry com quem me identifico. Comecei o diário falando sobre um sonho que tive numa noite de sono.

"1º Dia:
Sonhei com várias coisas confusas que não me lembro mais. Mas como em todo sonho confuso que tenho, neste algo restou como lembrança, ou marca. Juntamente a várias pessoas, eu trabalhava no preparo de cimento para reformar alguma estrutura, da qual não me lembro. E havia uma mata ao nosso redor".

Tempos depois, lendo o livro "As Brumas de Avalon", um romance de Marion Zimmer Bradley que reconta a história do Rei Artur na visão das mulheres em seus bastidores, me identifiquei bastante com a ideia de sonho na qual o povo de Avalon acredita. Para este povo, existe um mundo dos sonhos, confuso e impreciso, por onde nosso espírito pode vagar apenas quando dormimos. Quando vagamos por este mundo, nosso espírito pode ser atingido ou alcançado por elementos do mundo real, sons, imagens, sensações, emoções e revelações. Como essa influência é muito inconstante, é necessária sabedoria para que cada sonho seja compreendido individualmente por quem o sonhou.

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